terça-feira, 8 de março de 2016

Cultura Celebra Dia Internacional da Mulher com Peças, Shows e Debates

Com equipamentos culturais presentes em todas as regiões administrativas, a Secretaria Municipal de Cultura tem ampla programação inspirada na temática feminina, entre elas a peça Oito de Março, inspirada no episódio que definiu o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher. Além de espetáculos protagonizados por elas, a programação presta homenagem a grandes mulheres da cultura brasileira: a cartunista e ex-primeira- -dama Nair de Teffé, tema de exposição no Centro da Música Carioca Artur da Távola, e as poetas Cecília Meireles, Gilka Machado e Adalgisa Nery, além da mecenas Laurinda dos Santos Lobo, que serão temas de debate em Santa Teresa. Parte dos eventos faz temporada ao longo do mês de março. No dia 10, o show Primavera das Mulheres, que lotou quatro apresentações no Teatro Poeira, chega à Sala Municipal Baden Powell, em Copacabana, com preços populares. Confira a programação completa.

 TEATRO NADA ACABARÁ, NADA AINDA COMEÇOU. O artista Raul Leal utiliza na exposição material ligado a eventos músicais ocorridos no Palácio do Catete e no país, tendo a figura de Nair de Teffé como fio condutor. Traçando paralelos entre esses eventos, criando atritos e conexões, a mostra não pretende exibir respostas, mas sim criar perguntas e questionamentos. Serão apresentados trabalhos em pintura, texto e vídeo, formando uma instalação que ocupará todo o espaço da galeria do centro cultural. Livre. Centro da Música Carioca Artur da Távola. Terça a domingo, das 10h às 18h. Grátis. Até 3 de abril.

PROCESSO DO CONSCERTO DO DESEJO. O nome do espetáculo é assim mesmo com “s” e “c”. Poucas palavras se confundem tanto em nossa língua quanto “concerto” e “conserto”. As duas palavras se mesclam vertiginosamente neste monólogo existencial estrelado por Matheus Nachtergaele. Ao lado de Luã Belik (violão) e Henrique Rohrmann (violino), o ator leva ao palco os poemas escritos por sua mãe, Maria Cecília Nachtergaele, que morreu em 1968, quando ele tinha apenas 3 anos. Estreia no dia 4. 16 anos. Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. Sexta a domingo, 20h30. R$ 40.

A MARCA DA ÁGUA – Vivendo numa aparente placidez, numa espécie de cotidiano automático e morno, Laura (interpretada por Patrícia Selonk), aos 40 anos, é surpreendida pelo misterioso aparecimento de um enorme peixe em seu jardim. Esta perturbadora e surrealista aparição traz de volta à vida desta mulher sintomas de uma doença neurológica causada por um acidente na infância. A partir daí, Laura passa a ter acesso profundo e muito nítido às suas mais antigas memórias e é arrebatada por uma música imaginária e constante dentro de sua cabeça. Dramaturgia de Maurício Arruda Mendonça e Paulo de Moraes. Direção de Paulo de Moraes. Dias 19 e 20 de março. Sábado, às 20h, e domingo, às 19h. Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró. Classificação: 14 anos.

OITO DE MARÇO – História da greve que as tecelãs de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque fizeram pela redução da jornada de trabalho. Violentamente reprimidas, as operárias acuadas refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857 os patrões, com ajuda da polícia, trancaram as portas da fábrica e atearam fogo, onde 129 tecelãs morreram carbonizadas. Durante a II Conferência Internacional de Mulheres realizada em 1910 na Dinamarca, o 8 de Março foi declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. A encenação tem como eixo central a narrativa ao estilo brechtiano, com inserção de poemas do próprio Berthold Brecht, trechos de músicas de nossa MPB além de depoimentos pessoais de diversas mulheres, colhidos na internet, bem como das atrizes. Além do elenco profissional, juntou-se ao grupo quatro “não-atrizes” oriundas de movimentos sociais, tais como ocupações e coletivos transexuais. Texto e direção de Gilson de Barros. Com Hebe Cabral, Joelma de Paula, Dâmaris Grün, Rita Grego, Dani Rougemount, Rosana Reategui, Márcia Valéria, Eunice Simeão, Marcos Hamelin e Gilson de Barros. 14 anos. Centro Cultural  Municipal Parque das Ruínas. Domingos, às 16h. R$ 30. Até 27 de março.

DE FILHA PARA MÃE – Juliana é bailarina, como sua mãe Bianca que projeta na filha todos os seus sonhos não realizados. No dia da viagem de intercâmbio no curso de ballet em Nova York, Juliana revela a sua mãe que está grávida. O espetáculo propõe uma reflexão mais profunda e comprometida sobre as angústias e dúvidas de uma jovem grávida, através de um olhar voltado para seus elos familiares, suas transformações físicas e emocionais, assim como sua evolução e amadurecimento como ser humano. Texto e direção de Nathalia Colón. Com a Utópica Cia. de Teatro, Débora Ozório e Paula Barbosa. Preparação corporal e direção de movimento de Camila Costa. Direção musical de João Guesser e Daniel Carneiro. Dia 11 de março, às 15h e às 19h30. Arena Carioca Jovelina Pérola Negra. E dia 23 de março, quarta-feira, às 15h30 e às 19h30, no Teatro Municipal Ziembinski. Classificação: 12 anos.

ESCUTANDO O RIO – A peça tem três histórias de mulheres diferentes: “Ninguém segura Cassiadoira”, “Juliema desde pequena” e “Essa Bete promete”. Cassiadoira, doida pra casar, passa por mil e uma até um final surpreendente. Juliema, educada pra ser princesa, após uma virada mostra quem é a rainha da história. Bete, ao entrar para o circo descobre que nem tudo é magia e faz uma revolução na lona, com a ajuda da mulher barbada. Direção de Eduardo Vaccari. Com Eduardo Hoffman, Fábio Cardoso, João Mello, Julia Morales, Leonardo Chaves e Lorena Medeiros. Dia 11 de março, sexta-feira (em caso de chuva, será adiado), às 15h. Arena Carioca Carlos Roberto de Oliveira – Dicró. Classificação: livre.

MÚSICA

 PRIMAVERA DAS MULHERES - Após quatro apresentações com lotação esgotada, o espetáculo Primavera das Mulheres chega à Sala Baden Powell O show-protesto é encenado por 25 artistas engajadas na luta pelos direitos das mulheres, com preços populares. A ideia é botar a boca no trombone, mesmo que o trombone dê lugar a flautas, violões, pandeiros e atabaques. Entre as participações especiais deste show na Sala Baden Powell, estão a atriz Karine Teles (do filme “Que horas ela volta?”), a bailarina Camile Salles e a atriz Barbara Aires. Sala Municipal Baden Powell. Quinta (10), 21h. R$ 10,00.

EDUARDO CANTO EM MULHERES E CANÇÕES – Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, Eduardo Canta vai relembrar algumas mulheres que foram temas de música, entre elas, Carolina, Cantiga para Luciana, Maria, Maria, Conceição. No repertório, “Eu sei que vou te amar”, “Negue”, “Ouça”, “Mulher brasileira”, “Mulheres”, entre outras. Dias 2, 16 e 30 de março, quartas-feiras, às 19h30. R$ 20. Centro da Música Carioca Artur da Távola. Classificação: livre.

DEBATES

POESIA CARIOCA EM TRÊS VOZES DE MULHER - Homenagem a Mulher com a Poesia de Cecília Meireles, Gilka Machado e Adalgisa Nery, três das mais expressivas vozes da poesia feminina carioca do século XX. Os pesquisadores da UFRJ, Anélia Montechiari Pietrani, Juliana Monte-Mor e Ramon Nunes Mello, apresentarão seus estudos e reflexões sobre a poesia de ritmos vários e vozes tão próprias de Cecília, Gilka e Adalgisa. Leitura dos versos das poetas pela atriz Beth Araujo. Centro Cultural Municipal Laurinda dos Santos Lobo. Terça (8) e quarta (9), às 19h. Grátis.

  NOS PASSOS DE LAURINDA: MULHER E MITO – Promovido pela atriz Beth Araújo, o evento vai privilegiar a trajetória de Laurinda Santos Lobo, uma mulher além de seu tempo, dama da sociedade carioca. Herdeira de Joaquim Murtinho, Dona Laurinda é uma incentivadora da produção intelectual e artística da época. O Salão Laurinda, o mais famoso Salão Lítero Musical da Velha República, foi um acontecimento artístico e cultural no bairro de Santa Tereza que tinha relevância em toda cidade. Com frequentadores ilustres: Villa Lobos, Tarsila do Amaral, Silvio Caldas, Catulo da Paixão Cearense, João do Rio, Olavo Bilac, Arthur Azevedo, entre outros. Artistas e intelectuais, políticos e boêmios. Centro Cultural Municipal Laurinda Santos Lobo. Quarta (9), às 19h. Grátis.

SARAUZEIRA ONÍRICAS – Desde 2013, as Sarauseiras Oníricas espalham Poesia pela cidade como um sarau itinerante. Elas foram lançadas pela Festa Literária das Periferias – FLUPP. As Sarauseiras Oníricas são três senhoras que mostram o universo feminino de forma madura, pois celebram a força com que essas mulheres costuram com arte e poesia os retalhos de suas vidas e de outros moradores das periferias. Convidadas: Andreia Martins Viana – formada em Letras e Literatura e também é atriz; e Kátia Pires Chagas – Poetisa, participa do Sarau Poeta sem nome. Com Lindacy Fidelis, Mery Onírica e Yolanda Soares. Direção de Márcio Januário. Classificação: 15 anos.Biblioteca Popular de Campo Grande. Terça (8), às 14h. Grátis

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