A cidade do Rio de Janeiro está em estado de alerta para a dengue. Prevenir a doença e controlar o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, é dever de todos. Para isso, é preciso conhecer as principais características do mosquito e estar atento para não deixar água parada e eliminar possíveis criadouros.
Desde novembro de 2011, a Prefeitura do Rio disponibiliza polos de hidratação, exclusivos para casos de suspeita de dengue. Os polos contemplam todas as dez áreas de planejamento da cidade e estão à disposição para atendimento da população, juntamente às unidades de saúde já existentes. Os polos funcionam em plantões de 12 e 24 horas, realizando consultas, avaliações, exames, medicação, acompanhamento e hidratação dos pacientes, quando necessário. Médicos generalistas interessados em participar dos plantões devem entrar em contato com as Coordenações de Áreas Programáticas (CAPs).
Importante saber:
◦Grandes reservatórios, como caixas d’água, galões e tonéis são os principais criadouros do mosquito Aedes aegypti.
◦ A população deve estar atenta também aos pequenos reservatórios (como vasos de plantas, garrafas, bandejas de ar-condicionado e calhas entupidas) e aos espaços coletivos, como depósitos de lixo a céu aberto e poços de elevador.
◦As fêmeas do Aedes aegypti depositam os ovos nas paredes dos criadouros, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido. Os ovos podem permanecer grudados às paredes dos criadouros de forma imperceptível. Por isso, é preciso esfregar os recipientes que não podem ser eliminados com escova ou palha de aço.
◦O ovo do Aedes aegypti mede aproximadamente 0,4 mm de comprimento e é difícil de ser observado. Os ovos adquirem resistência ao ressecamento muito rapidamente, em apenas 15h depois de depositados. Esta resistência é uma grande vantagem para o mosquito, pois permite que os ovos sobrevivam por muitos meses em ambientes secos e sejam transportados a grandes distâncias. Esse aspecto importante do ciclo de vida do mosquito demonstra a necessidade do combate continuado aos criadouros, em todas as estações do ano.
◦Em condições favoráveis, o desenvolvimento do Aedes aegypti de ovo até a forma adulta pode levar um período de 10 dias. Por isso, a eliminação de criadouros deve ser realizada pelo menos uma vez por semana, para que o ciclo de vida do mosquito seja interrompido.
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